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Foto do escritorDaniel Lança Perdigão

DIA DO (NÃO) TRABALHADOR

Parece-me bem, justo e de valor que se celebre o Dia do Trabalhador! Lutámos por ele e merecemo-lo!


Porém, tenho de dar a minha opinião de apenas quase 14 anos de trabalhadora, sobre trabalhadores e não trabalhadores que tive o prazer (ou não) de conhecer ao longo deste tempo.

Faz-me espécie deparar-me diariamente com casos de amigos ou conhecidos desempregados, há mais ou menos tempo, e que, muitos deles, não demonstrem uma real preocupação com a sua situação, a não ser através das queixas comuns: “está muito difícil”, “farto-me de enviar currículos na net e nem uma resposta”, “não estou a conseguir”, “não há ofertas na minha área”, etc.

Sou solidária com todas estas queixas, viáveis (como todas) e verdadeiras!

Mas, se está difícil, significa que, tal como na proporção atual de vendas conseguidas por número de contactos feitos, temos de responder a muitos mais anúncios para que a probabilidade de nos chamarem aumente… se nos fartamos de enviar currículos e ninguém nos responde, que tal experimentar um meio de comunicação que proporcione uma resposta? O telefone ou o contacto presencial são dois bons exemplos e se o “não” é garantido, a única resposta diferente que poderemos ter é um “sim”!!… se não estamos a conseguir e o fazemos sempre da mesma forma, podemos sempre tentar fazer de outras. Para além do exemplo anterior, que tal fazer um currículo original? Quem disse que, à exceção de quando é exigência da entidade recrutadora o CV em Modelo Europeu, não podemos desenhar a nossa experiência e competências, ou mesmo gravar em áudio ou vídeo a história da nossa vida académica e profissional?… e se não há ofertas na nossa área, não será melhor encontrar um emprego fora da mesma, temporariamente (ou não) em vez de nos queixarmos e vivermos dependentes de outras pessoas ou entidades?

É a minha opinião e reflexão sobre alguns dos (não) trabalhadores que conheço.

E eu já fui uma não trabalhadora!

E também conheço alguns, embora muito poucos, que lutam diariamente, procurando emprego durante 8 horas por dias, como se a própria procura de um emprego se tratasse. Deste grupo, alguns estão atualmente a trabalhar em algo que nada lhes diz, mas continuam a lutar e a procurar e outros ainda não colheram os frutos que, certamente, lhes estarão destinados!

A verdade é que, para uns e outros, este pode ser o primeiro dia do resto das suas vidas!

Basta refletir, mudar a forma de pensar, de fazer e de agir… e trabalhar!!!

Mesmo não tendo um emprego…

Na UpSideUp  onde trabalho, ministramos workshops e fazemos outros tipos de atividades relacionadas com este tema e na base da Motivação, Relações Interpessoais, PNL (Programação Neurolinguística), etc.

Boa sorte!!

Até amanhã.

Andreia Perdigão

Improvement Agent

UpSideUp

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