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  • Foto do escritorDaniel Lança Perdigão

ACABOU O MAIO… E A VIDA CONTINUA!

É engraçado pois maio começou logo a seguir ao mês de abril e acabou mesmo antes do

início de junho, rotina que aliás se repete todos os anos, ano após ano!

Até aqui nada de novo, certo? Certo! A grande diferença é que este maio, pela primeira vez na minha vida, foi atravessado de canadianas, coisas que não largo desde o meu acidente de mota em abril.

Mas do que vos quero hoje falar é da competência dos profissionais de saúde, no caso, daqueles que me têm atendido e tratado ao longo destes já quase 50 dias (e ainda faltam muitos…). Como em qualquer outra profissão, médicos e enfermeiros há-os bons, razoáveis e menos bons.

Agora como é que eu, que não percebo nada da matéria (do ponto de vista académico, já que não estudei medicina nem enfermagem), posso apreciar a qualidade do seu trabalho? Como será? É exactamente da mesma forma que qualquer um dos meus, ou dos vossos clientes (sim, porque todos somos vendedores – alguns é que ainda não o sabem), aprecia, ou não, o nosso trabalho.

No caso que estou a abordar eu sou o cliente (paciente) e os vendedores são os médicos e os enfermeiros que me têm assistido (os fornecedores e vendedores). A grande diferença é que para mim é mais difícil mudar de fornecedor (lá vem o tema da responsabilidade – se mudamos de hospital de quem fica a responsabilidade por uma boa ou má cura?) ou mesmo de vendedor (não sou eu que escolho quem me atende).

Mas mesmo nesta profissão, em que, acima de qualquer suspeita, quem está em primeiro lugar são as pessoas, num dois em um – cliente e paciente, mesmo nesta profissão há os que fazem bem e os que nem tanto. Há dias em que saio dos tratamentos aliviado e outros dias saio aflito – e não tem qualquer relação com a forma como a minha ferida tem evoluído, pois tem tido sempre evolução positiva, de dia para dia.

Há os mais cuidadosos e os menos cuidadosos. E custa-me dizer isto, mas se estivesse a fazer uma estatística e a apresentasse em gráficos de barras e uma barra mais alta representasse uma melhor assistência e uma maior satisfação do cliente, os homens teriam, neste caso, uma barra muito mais alta que as mulheres. E as mais novas têm sido as mais difíceis.

Será que as mulheres enfermeiras não gostam de acidentes de mota? Eu também não! E o meu pé de certeza que não tem culpa nenhuma do tipo de acidente que tive! Será que os homens são mais solidários por eu ser homem? Será que elas acham que nós, homens, somos fracos? Será que se dão mal com os homens delas e se vingam nos seus pacientes? será que os enfermeiros também são brutos com as suas pacientes? Será uma espécie de guerra dos sexos, ou dos géneros, que é mais adequado?

Felizmente que há excepções. Preocupam-me apenas porque confirmam a regra…

Se o Hospital fosse uma outra empresa qualquer talvez não mudasse de fornecedor, mas pelo menos exigia ser atendido por homens! Aqui, no caso, não o posso fazer…

Mas dá que pensar. Há tão poucas profissões em que possamos tratar mal o cliente, em especial quando este além de pagar – sim, que estou a a falar de um hospital privado, é aquele que sente se o serviço é bem feito ou não.

E eu que até tinha aquela imagem das enfermeiras boazinhas retirada dos muitos filmes da 2ª Guerra Mundial! Ando decepcionado!

Quando estiver curado acho que vou dar uma festa dançante e convidar apenas… os enfermeiros. Sim, até porque tenho várias amigas ainda solteiras.

Até amanhã.

Daniel Lança Perdigão Improvement Agent & General Manager UpSideUp

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