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  • Foto do escritorDaniel Lança Perdigão

Design Thinking? – pensar nas pessoas!

Ao falarmos de Design Thinking é comum perguntarem-nos se trabalhamos em desenvolvimento de produtos ou organizacional (OD) e gostamos de responder, com espírito, que não! “Apenas trabalhamos o desenvolvimento pessoal, pois as pessoas é que fazem as empresas.”

A expressão “design” surge associada à qualidade ou imagem de produtos, no entanto não nos podemos esquecer que o seu objetivo último é adequar produtos ou serviços para o bem-estar das pessoas.

O Design Thinking (DT) é uma das metodologias que adotámos e utilizamos na atividade de consultoria, em especial na vertente de serviços e que desenvolvemos (em 6 fases) para se adequar às várias realidades em que trabalhamos.

Uma das grandes vantagens é que nos proporciona um processo estruturado, já devidamente comprovado, com entregáveis no final de cada etapa, e que permite manter grupos de pessoas devidamente focados no objetivo: satisfazer as necessidades ou desejos ou resolver os problemas das pessoas!

Por favor acompanhem-me no raciocínio:


“Eu adoro uma bebida fresca, à base de café, sem açúcar, bebendo sempre pelo menos meio litro. Então, como tenho os meios, decido passar à produção, produzo, invisto em marketing e publicidade, consigo distribuidores e pontos de venda e coloco à venda.”

Excelente ideia, mas… ninguém está a comprar! Porquê?

Simples. Porque “apenas” me esqueci de perguntar às pessoas como gostariam da bebida e não lhes dei a provar para avaliar a reação. Em resumo, fiz a bebida para mim (apenas).

Isto pode acontecer com um produto (fácil de exemplificar), com um serviço ou mesmo dentro da empresa, onde nem sempre as condições de trabalho ou os benefícios que proporcionamos aos colaboradores são os que eles prefeririam… mas limitamo-nos ao que achamos melhor e nem nos damos ao trabalho de perguntar. Grande erro!

A utilização deste metodologia estruturada, devidamente adaptada a cada organização, situação, produto ou serviço, conduzida por equipas experientes, permite atingir resultados muito mais eficientes e ganhos mais rápidos, pois evita as fases de tentativa-erro, que tantos recursos consomem. É certo que o erro nos ensina… mas apenas como não fazer.

Nesta altura já estão a pensar que DT são Estudos de Mercado (EM). Não são! Ambos se focam nas pessoas, mas vejamos as diferenças:

Os EM têm por objetivo estudar comportamentos para fazer previsões e o Design Thinking (DT) estuda cultura, emoção, experiência, pensamentos e comportamentos, para ganhar inspiração;

Os EM recolhem informação através de questionários e entrevistas estruturadas e o DT através da interação emocional empática;

Os EM resumem amostras em estatística e o DT separa perfis de utilizadores e não despreza os extremos nem os resultados raros;

Os EM recolhem opiniões e comportamentos em relação ao que existe ou a expectativas futuras e o DT, adicionalmente, recolhe objetos, palavras, relações e emoções.

O nosso grande foco na utilização do Design Thinking é analisar o dia-a-dia das pessoas e como o podemos melhorar para ter pessoas mais felizes e organizações mais produtivas. Em breve falaremos de eX – employee eXperience! Fiquem sintonizados.

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