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Foto do escritorDaniel Lança Perdigão

Produtividade?

O problema da produtividade é universal, e o recente relatório “State of the Global Workplace: 2023 Report" da Gallup oferece uma análise abrangente dos níveis de envolvimento dos colaboradores em todo o mundo, destacando 'insights' cruciais sobre a dinâmica do local de trabalho e sobre o seu impacto na produtividade global. 


Em 2022, o relatório identifica três categorias distintas de envolvimento dos funcionários:

  • Comprometidos: representando 23% da força de trabalho global, estes funcionários estão profundamente ligados ao seu trabalho e à sua organização. Consideram os seus empregos significativos, orgulham-se do seu trabalho e estão dispostos a ir mais além pelo bem da equipa e dos clientes.

  • Não comprometidos: correspondendo a 59% dos empregados, este grupo faz o mínimo exigido, olhando para o relógio sem ligação emocional ou psicológica com o trabalho, ou com o empregador. São minimamente produtivos e mais propensos ao ‘stress’ e esgotamento, sentindo-se perdidos e desligados da empresa.

  • Ativamente não comprometidos: representam 18% dos trabalhadores, esses não estão apenas infelizes, como podem ainda minar ativamente os objetivos da organização devido a necessidades não satisfeitas ou a um desajuste grave no seu papel.


O relatório sublinha a importância de aumentar o envolvimento, já que funcionários comprometidos têm um trabalho mais recompensador. Contudo, com a maioria da força de trabalho desligada ou ativamente desligada, há uma oportunidade significativa de melhoria. 


A liderança e a gestão desempenham papéis cruciais no aumento do envolvimento, sugerindo que uma maior atenção às necessidades e bem-estar dos colaboradores pode levar a melhores resultados para as organizações em todo o mundo​​.


Para promover um trabalho mais produtivo, os gestores desempenham um papel fundamental na dinâmica do local de trabalho, incluindo a produtividade. Frequentemente, os aspetos de envolvimento e retenção dos colaboradores são colocados em segundo plano devido a uma vasta lista de tarefas. 


No entanto, há boas práticas de gestão que podem ajudar a aumentar ou recuperar o compromisso dos empregados:

  • Liderar pelo Exemplo: Gestores que demonstram um equilíbrio saudável entre vida pessoal e trabalho, dando prioridade a tarefas de valor, estabelecem um modelo para as suas equipas, incentivando-os a dar também prioridade ao trabalho de qualidade e ao bem-estar.

  • Flexibilidade: O reconhecimento da necessidade de haver flexibilidade no trabalho dos dias de hoje, permitindo diferentes picos de produtividade e preferências, pode diminuir a pressão para manter uma aparência de constante ocupação.

  • Expectativas Claras: Definir e comunicar expectativas claras e orientadas para resultados ajuda os colaboradores a compreender o que é essencial, reduzindo a tendência para o trabalho fingido.

  • Comunicação Aberta e Assertiva: Manter canais de comunicação abertos, crucial em ambientes de trabalho remoto, facilita o diálogo transparente e ajuda a identificar e a resolver problemas que levam ao trabalho fingido.

  • ‘Feedback’ e Reconhecimento: O reconhecimento regular do que é bem-feito evita que os colaboradores sintam a necessidade de realizar tarefas apenas para serem notados, fomentando um sentido de pertença e propósito.


Adotando estas e outras estratégias, os gestores podem encorajar um ambiente de trabalho mais envolvente, produtivo e satisfatório para todos.


E em Portugal, como será? Se quiserem saber mais talvez vos possa ajudar.



Daniel Lança Perdigão

Creative Energiser Officer

Co-Founder & Partner UpSideUp

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